O Futurismo foi um movimento
artístico fundado em Itália pelo poeta, escritor e propagandista, Marinetti.
Pretendeu revolucionar
totalmente a arte da sua época utilizando os novos meios da propaganda e da
agitação de massas.
Foi inicialmente um movimento
puramente literário, que pretendia libertar-se das regras da gramática e da
sintaxe na celebração dos sons e sensações de um mundo tecnológico futuro.
Em 1910 dois Manifestos, proclamam
as bases da estética Futurista, exaltando as sensações dinâmicas do mundo
moderno, as máquinas, o automóvel, o comboio, o aeroplano, a guerra e a força
física, a velocidade, a luz eléctrica...
Em fevereiro de 1911, ruidoso,
violento e agressivo, o grupo de artistas apresenta-se em Paris liderado por
Marinetti, onde expõe e adquire notoriedade internacional.
Os Futuristas publicam nos anos
seguintes múltiplos manifestos sobre as várias formas de arte: poesia,
literatura, pintura, escultura, cartaz e composição tipográfica, musica (nesta,
fazendo tábua rasa da harmonia, utilizando os gritos e barulhos expressivos, o
seu teórico foi Balilla), teatro, fotografia, cinema, moda, arquitectura e
urbanismo (Sant’Elia publica o Manifesto Futurista da Arquitectura em 1914 onde
advoga a segregação dos fluxos pedonais e de trânsito na cidade e onde propõe
uma estética visionária e utopista de centrais eléctricas e arranha céus em
betão armado que influenciará o Movimento Moderno na Arquitectura).
O Futurismo glorificou o Nacionalismo,
levando á colaboração dos seus protagonistas com o Fascismo nascente. Em Itália, Marinetti colaborou com Mussolini e em Portugal com Almada Negreiros. Participou também na Exposição do Mundo Português de
1940 patrocinada por Salazar.
“um automóvel de corrida é mais belo
que a Vitória de Samotrácia” do M.F.
Ana Morgado
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