sábado, 17 de março de 2012

 "Opera de Arame"
http://arquitetandonanet.blogspot.pt/2010/08/opera-de-arame-curitiba-parana-brasil.html

"Projecto vencedor do concurso internacional Taiwan Tower Conceptual Design"
http://seularaqui.wordpress.com/2011/12/12/edificio-em-aco-com-jardim-no-topo-ganha-concurso-em-taiwan/

"Sucesso em construções metalicas"
http://www.semam.ind.br/?p=44

Sant’Elia - Manifesto Futurista da Arquitectura

http://www.unknown.nu/futurism/architecture.html

Ana Morgado

Futurismo


O Futurismo foi um movimento artístico fundado em Itália pelo poeta, escritor e propagandista, Marinetti.
Pretendeu revolucionar totalmente a arte da sua época utilizando os novos meios da propaganda e da agitação de massas.
Foi inicialmente um movimento puramente literário, que pretendia libertar-se das regras da gramática e da sintaxe na celebração dos sons e sensações de um mundo tecnológico futuro.
Em 1910 dois Manifestos, proclamam as bases da estética Futurista, exaltando as sensações dinâmicas do mundo moderno, as máquinas, o automóvel, o comboio, o aeroplano, a guerra e a força física, a velocidade, a luz eléctrica...
Em fevereiro de 1911, ruidoso, violento e agressivo, o grupo de artistas apresenta-se em Paris liderado por Marinetti, onde expõe e adquire notoriedade internacional.
Os Futuristas publicam nos anos seguintes múltiplos manifestos sobre as várias formas de arte: poesia, literatura, pintura, escultura, cartaz e composição tipográfica, musica (nesta, fazendo tábua rasa da harmonia, utilizando os gritos e barulhos expressivos, o seu teórico foi Balilla), teatro, fotografia, cinema, moda, arquitectura e urbanismo (Sant’Elia publica o Manifesto Futurista da Arquitectura em 1914 onde advoga a segregação dos fluxos pedonais e de trânsito na cidade e onde propõe uma estética visionária e utopista de centrais eléctricas e arranha céus em betão armado que influenciará o Movimento Moderno na Arquitectura).
O Futurismo glorificou o Nacionalismo, levando á colaboração dos seus protagonistas com o Fascismo nascente. Em Itália, Marinetti colaborou com Mussolini e em Portugal com Almada Negreiros. Participou também na Exposição do Mundo Português de 1940 patrocinada por Salazar.

“um automóvel de corrida é mais belo que a Vitória de Samotrácia” do M.F.


Ana Morgado







quarta-feira, 14 de março de 2012

PAVILHÃO DE BARCELONA
 
Arq. Ludwing Mies Van Der Rohe
 
 

 
O site abaixo é da fundação Mies Van Der Rohe, que foi criada em 1983 pela Câmara Municipal de Barcelona, com o objetivo inicial da reconstrução do Pavilhão. Além de podermos fazer uma visita virtual ao pavilhão, vale a pena conferir todas as outras informações. As imagens retiradas, também do site, são da planta baixa e da implantação do projeto.

http://www.miesbcn.com


Sofia Valada
Sítios interessantes para visitar e desenhar

 Museu da Electricidade

 Elevador de Santa Justa

 Elevador da Glória

Elevador da Bica

 Elevador da Lavra


Docas


Ponte 25 de Abril

Barco de travessia do rio Tejo

Cais do Ginjal

Elevador de Almada


Vera Cancela de Abreu (MIAINT)


terça-feira, 13 de março de 2012

GUIA DO VIDRO 


Consultem este site, tem informação valiosa. 

http://www.guiadovidro.com.br/Pagina.aspx?id=7


Marina Charnock

Aço e Ferro - utilização e características

Ferro - Por fusão, perde  excesso de carbono. Adicionando uma quantidade específica de carbono, obtém-se o aço.
A partir do final do séc. XVIII, começou a ser usado na construção de pontes e nas estruturas de certos edifícios, tendo-se generalizado a aplicação no séc. XIX, que culminou na Exposição Universal de 1889, com a Torre Eiffel e a Galeria das Máquinas de Dutret e Contamin.
O primeiro ferro a ser usado foi o fundido, que se deita num molde podendo adquirir qualquer forma.
O ferro forjado permite grande efeito decorativo e caracteriza muitas das decorações Arte Nova. É trabalhado a quente, a martelo ou malho, ou por compressão na prensa.

F. quadrado - barra de ferro de perfil quadrado, obtida por laminação.
F. em duplo T - barra de ferro com perfil em forma de H. É o perfil laminado mais corrente.
F. galvanizado - ferro coberto por uma camada de zinco, para o proteger da corrosão.
F. hexagonal - barra de ferro de secção hexagonal, obtido por laminação.
F. Isteg - ferro especial para cimento armado que se forma torneando duas barras de aço mantendo invariável a distância entre as mordaças que agarram os extremos das barras, com o que o aço sofre simultaneamente um esticão e um torcegão.
F. laminado - barra de aço doce com secção de forma especial, obtida por laminação.
F. plano - faixa de ferro obtida por laminação cuja largura costuma estar compreendida entre 10 e 230 mm, com uma espessura de 1 a 45 mm.
F. redondo - barra ou vara de ferro de secção circular obtida por laminação.
F. em T - barra de ferro laminado com este perfil.
F. em U - barra de ferro laminado com este perfil.
É dos elementos de grande interesse na arquitetura, pois a sua aplicação vai do betão armado até ao corrimão de escada.

(algumas das secções supracitadas também se aplicam ao aço)

Aço - Composto de ferro e de carbono susceptível de adquirir pela temperatura (isto é, por um brusco arrefecimento sucedendo a uma temperatura muito elevada) grande resistência. Apesar do conhecimento desde a mais remota antiguidade, o seu uso na técnica da construção só foi possível depois da sua produção industrial, conseguida pelo convertor de Bessemer (1855). Juntamente com o vidro e o cimento, é usado de forma decisiva desde a segunda metade do século XIX e constitui parte de um movimento importante na marcha da arquitetura contemporânea.

Fonte: HENRIQUE PAIS DA SILVA, Jorge; CALADO, Margarida, Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura, Editorial Presença, Vol. 7, 1ª Ed., Lisboa, 2005, pp. 41, 92, 93, 94, 242

Maria Carvalho Araújo (MIAINT)

segunda-feira, 12 de março de 2012

domingo, 11 de março de 2012

Estruturas metálicas - site a consultar

Vale a pena dar uma vista de olhos neste site. Na página inicial, vão a "linha de produtos", existe uma série de estruturas metálicas e informação sobre as mesmas.


http://www.acograde.com.br/index.html


Maria Mendes - MIAINT 1

quarta-feira, 7 de março de 2012

ELEVADOR MOVIDO A VAPOR





O elevador de Santa Justa foi inaugurado em 1904 e originalmente era movido a VAPOR tal como mostra esta foto pelo fumo que saía da chaminé. 










As colinas que marcam a paisagem de Lisboa constituíam, no século XIX, um problema real em termos de acessibilidade para a população da capital, que então se deslocava a pé ou em carruagens puxadas por animais. E por isso, depois da Revolução Industrial, foram inventados novos meios de transporte de locomoção mecânica.

Em Lisboa, a partir de 1874, foram muitos os projectos apresentados à Câmara Municipal para que a cidade passasse a usufruir destes modernos meios de transporte e em 1882 o engenheiro de ascendência francesa Raul Mesnier du Ponsard recebeu da vereação uma licença para “construir e explorar” nove elevadores na cidade, dos quais cinco - da Estrela, do Chiado, da Graça, de São Julião e de São Sebastião da Pedreira – desapareceram. Subsistem os do Lavra, da Glória, da Bica e o de Santa Justa.

O Elevador de Santa Justa, ou do Carmo, foi inaugurado em 1902, sendo actualmente o único ascensor vertical que existe na cidade. O seu projecto, também da autoria de Raul Ponsard, foi apresentado em 1900, com parte mecânica executada por Lambert d’Argent e desenhos feitos por Jacinto Augusto Mariares. O ascensor seria inaugurado dois anos depois, com máquinas a vapor; somente em 1907 a locomoção das cabines passou a fazer-se através de energia eléctrica.

O Elevador de Santa Justa é um dos poucos exemplares de arquitectura do ferro que existe em Lisboa, tendo um profundo impacto no urbanismo da baixa da cidade, não só pela sua implantação vertical mas também pela ornamentação rica e exuberante da estrutura metálica, com arcos de gosto neogótico cheios de flores, folhas e rendilhados. O sistema elevatório é constituído por duas torres metálicas com 45 metros de altura, ligadas entre si e assentes sobre dois pilares. As cabines do elevador, que se equilibram por meio de um cabo de aço, têm interior revestido a madeira e espelhos e capacidade para transportar 29 passageiros.

fonte:
http://arteemtodaaparte.wordpress.com/tag/elevador-de-santa-justa/

terça-feira, 6 de março de 2012


Elevador de Santa Justa em Lisboa

Elevador panorâmico de Almada

Elevador do mercado em Coimbra



http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=654319&page=5 (consultado no dia 6/3/2012, pelas 22 horas, contem informações e imagens sobre barcos, navios, comboios, eléctricos e elevadores)


Sofia Caetano (Interiores)

segunda-feira, 5 de março de 2012

A MÁQUINA DO TEMPO • Torre /Ponte nas Janelas Verdes, em Lisboa














Images from Le Corbusier’s Vers Une Architecture (1923), first English translation (Towards a New Architecture) 1927.

Airplane is the product of a close selection.
The lesson of the airplane lies in the logic which governed the statement of the problem and its realization.
Nevertheless there do exist standarts for the dwelling house.
Machinery contais in itself the factor of economy, which makes for selection.
The house is a machine for living in.
(…) a great epoch has begun.
There exists a new spirit.
Industry, overwhelming us like a flood which rolls on towards its destined end, animated by the new spirit.

Le Corbusier
Towards a new architecture


Na sequência dos anos anteriores o exercício de iniciação ao projecto urbano-arquitectónico parte da unidade mais elementar do arquétipo da CÂMARA formada pelo espaço-limite de um recinto encerrado definido por paredes, pavimento e tecto.

A imaginação arquitectónica, para além de assentar na atitude mimética (imitação disciplinar de paradigmas arquitectónicos de referência), tem ampliado a sua criatividade através do pensamento metafórico, a partir de analogias poéticas com formas provenientes da natureza.

Entre as várias metáforas naturais - cosmológicas, orgânicas, antropológicas, minerais... - encontra-se a METÁFORA DA MÁQUINA, que desde a antiguidade, da mecânica do universo, surge associada à leitura do tempo, à presença das torres de relógio na cidade medieval, à idade moderna da física mecanicista newtoniana, passando pela revolução industrial e pela arquitectura do ferro, à contemporaneidade do espaço-tempo da relatividade, mecânica quântica e mundo digital.

A metáfora da máquina tem impulsionado a criatividade arquitectónica, urbana e artística em inumeráveis referências: Vitruvio, Brunelleschi, Leonardo Da Vinci, Paxton, Eiffel, Frank Lloyd Wright, Le Corbusier, Bauhaus, construtivistas, futuristas, Pierre Charreau, Jean Prouvé, Buckminster Fuller, Yona Friedman, metabolistas, archigram, High-Tech.

A metáfora da máquina deverá servir de desencadeador imaginário permitindo um deslizamento criativo para o campo arquitectónico. A TORRE e a PONTE constituem as matrizes que servirão de base ao entendimento teórico e prático dos vários conceitos e elementos de composição (forma topológica, forma geométrica e forma estrutural), espaço, limite, escala, proporção, ritmos, luz-sombra, transparência, reflexos... 

A inserção progressiva de um valor de uso, destinado a MUSEU DO RELÓGIO, de uma materialidade construtiva - o AÇO - e de um contexto (Janelas Verdes – Doca Rocha Conde de Óbidos), alargarão o exercício ao entendimento habitável, técnico-construtivo e ambiental que deverá atender aos elementos de enquadramento relacionados com a eleição de um lugar que deverão actuar na dinâmica transformativa da composição.

(do programa do exercício)

Responsável Científico da Disciplina: Prof. Catedrático Jorge Cruz Pinto

ODE TRIUNFAL • Álvaro de Campos


Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, é um engenheiro diplomado por Glasgow, Futurista convicto, admirador de Walt Whitman e influenciado por Marinetti, que escreve esta ODE de apologia à máquina e ao progresso em 1914, em Londres.

Foi publicada no primeiro número da revista ORPHEU em 1915.






Álvaro de Campos

ODE TRIUNFAL 

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.

Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
...

Aproveito para divulgar que existe online a maior parte dos textos publicados por Fernando Pessoa no Arquivo Pessoa.

João Pernão

CALENDÁRIO RECTIFICADO 2º SEMESTRE


sexta-feira, 2 de março de 2012

MÁQUINA • TEMPO • TORRE • PONTE

Palavras-chave de grande simbolismo, profundidade e vasta documentação na História da Arquitectura para um segundo semestre que se antecipa assim cheio de oportunidades. O que mais desejo é que sejamos surpreendidos pelos resultados!

Peço a todos que utilizem este espaço como veículo privilegiado de troca de informação.

Bom trabalho!

João Pernão