O elevador de Santa Justa foi inaugurado em 1904 e originalmente era movido a VAPOR tal como mostra esta foto pelo fumo que saía da chaminé.
As colinas que marcam a paisagem de Lisboa constituíam, no século XIX, um problema real em termos de acessibilidade para a população da capital, que então se deslocava a pé ou em carruagens puxadas por animais. E por isso, depois da Revolução Industrial, foram inventados novos meios de transporte de locomoção mecânica.
Em Lisboa, a partir de 1874, foram muitos os projectos apresentados à Câmara Municipal para que a cidade passasse a usufruir destes modernos meios de transporte e em 1882 o engenheiro de ascendência francesa Raul Mesnier du Ponsard recebeu da vereação uma licença para “construir e explorar” nove elevadores na cidade, dos quais cinco - da Estrela, do Chiado, da Graça, de São Julião e de São Sebastião da Pedreira – desapareceram. Subsistem os do Lavra, da Glória, da Bica e o de Santa Justa.
O Elevador de Santa Justa, ou do Carmo, foi inaugurado em 1902, sendo actualmente o único ascensor vertical que existe na cidade. O seu projecto, também da autoria de Raul Ponsard, foi apresentado em 1900, com parte mecânica executada por Lambert d’Argent e desenhos feitos por Jacinto Augusto Mariares. O ascensor seria inaugurado dois anos depois, com máquinas a vapor; somente em 1907 a locomoção das cabines passou a fazer-se através de energia eléctrica.
O Elevador de Santa Justa é um dos poucos exemplares de arquitectura do ferro que existe em Lisboa, tendo um profundo impacto no urbanismo da baixa da cidade, não só pela sua implantação vertical mas também pela ornamentação rica e exuberante da estrutura metálica, com arcos de gosto neogótico cheios de flores, folhas e rendilhados. O sistema elevatório é constituído por duas torres metálicas com 45 metros de altura, ligadas entre si e assentes sobre dois pilares. As cabines do elevador, que se equilibram por meio de um cabo de aço, têm interior revestido a madeira e espelhos e capacidade para transportar 29 passageiros.
Em Lisboa, a partir de 1874, foram muitos os projectos apresentados à Câmara Municipal para que a cidade passasse a usufruir destes modernos meios de transporte e em 1882 o engenheiro de ascendência francesa Raul Mesnier du Ponsard recebeu da vereação uma licença para “construir e explorar” nove elevadores na cidade, dos quais cinco - da Estrela, do Chiado, da Graça, de São Julião e de São Sebastião da Pedreira – desapareceram. Subsistem os do Lavra, da Glória, da Bica e o de Santa Justa.
O Elevador de Santa Justa, ou do Carmo, foi inaugurado em 1902, sendo actualmente o único ascensor vertical que existe na cidade. O seu projecto, também da autoria de Raul Ponsard, foi apresentado em 1900, com parte mecânica executada por Lambert d’Argent e desenhos feitos por Jacinto Augusto Mariares. O ascensor seria inaugurado dois anos depois, com máquinas a vapor; somente em 1907 a locomoção das cabines passou a fazer-se através de energia eléctrica.
O Elevador de Santa Justa é um dos poucos exemplares de arquitectura do ferro que existe em Lisboa, tendo um profundo impacto no urbanismo da baixa da cidade, não só pela sua implantação vertical mas também pela ornamentação rica e exuberante da estrutura metálica, com arcos de gosto neogótico cheios de flores, folhas e rendilhados. O sistema elevatório é constituído por duas torres metálicas com 45 metros de altura, ligadas entre si e assentes sobre dois pilares. As cabines do elevador, que se equilibram por meio de um cabo de aço, têm interior revestido a madeira e espelhos e capacidade para transportar 29 passageiros.
fonte:
http://arteemtodaaparte.wordpress.com/tag/elevador-de-santa-justa/
A altura do Elevador de Santa Justa é de 45m e a diferença de cotas a vencer é de 30m.
ResponderEliminarJoão Pernão