quinta-feira, 26 de abril de 2012



Catarina R. Brandão

Ponte Pedonal Aveiro




ponte pedonal circular de Aveiro, promovida pela AveiroPolis, une as quatro margens de dois canais, S. Roque e Botirões faz a ligação entre o Canal da Praça do Peixe (canal dos Botirões) e o Canal de São Roque, abrangendo as margens do Cais dos Mercantéis e do Cais dos Botirões.
A ponte é única em Aveiro pela possibilidade de permitir atravessar dois canais e pela forma e desenho.
O projecto é da autoria do arquitecto Luís Viegas, da Faculdade de Arquitectura do Porto e do engenheiro Domingos Moreira, que desenharam a obra.
A geometria em planta da Obra de Arte é composta por um círculo com 26m de perímetro, a eixo, com 2,0m de largura, localizando-se na tangencia às três margens, materializadas pela confluência do Canal de Botirões no canal de S. Roque.
A obra de arte pode ser caracterizada por um tabuleiro circular suspenso por tirantes metálicos desde o seu limite interior até ao mastro inclinado, que por sua vez é sustentado por barras metálicas amarradas a m maciço de betão. A solução adoptada para as fundações indirectas do mastro e do maciço de amarração permitiu a quase completa eliminação de forças horizontais transmitidas ao maciço geotécnico, que não apresenta características competentes de fundação nas suas camadas superficiais.
A ponte permite a circulação a pé, de bicicleta e a utilização por utentes de mobilidade reduzida, pela existência de rampas além do acesso por escadaria. O pavimento de madeira e os tabuleiros encontram-se suspensos por cabos a uma mastro composto por dois elementos que configuram, no ar, o anel de amarração.
Dos materiais utilizados destacam-se o mastro de estrutura metálica de secção variável, o passadiço em estrutura metálica em perfis compostos de forma a fazer a geometria circular e as guardas exteriores em vidro curvo.
Com iluminação nocturna, a guarda do tabuleiro é composta por um vidro laminado curvo e transparente de forma a não constituir um obstáculo visual à leitura espacial da envolvente e a expressar uma condição de conforto ao nível da fruição do utente.
Devido à singularidade da ponte foi efectuada a monitorização da mesma levada a cabo pelo Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro. A monitorização foi efectuada com ensaios dinâmicos e estáticos, salientando-se a utilização de sensores em fibra óptica.


Mariana Franco (MIAINT)

domingo, 22 de abril de 2012

Museu Oscar Niemeyer

 O Museu Oscar Niemeyer (MOM) na cidade de Curitiba, mais conhecido por "Museu do Olho",  foi inaugurado  a Novembro de 2002, com o projecto do arquitecto Oscar Niemeyer.






Aproveitando as instalações de uma antiga escola, que também era um projeto de Niemeyer de 1967. A estrutura externa, que lembra um grande olho, impressiona pelas formas. É uma edificação, anexada à já existente, com 70 metros de comprimento, 30 de largura e cobertura parabólica apoiada em uma torre de 21 metros de altura. Uma passagem subterrânea faz a ligação entre os dois prédios. O Museu possui três pisos que oferecem diversos ambientes, incluindo auditório, café, loja e espaços de lazer, recepções  e eventos ligados a Arte.



Maqueta do Centro Museu Oscar Niemeyer



" A escola por mim projetada, muitos anos atrás, prestava-se perfeitamente para isso. Era bonita, suspensa sobre pilotis e tão atualizada estruturalmente que seus apoios tinham afastamentos de 30 e 60 metros.A minha primeira idéia foi desenhar um novo museu em sua cobertura, com a mesma audácia estrutural que distinguia aquela construção.Como depois verificamos, essa solução apresentava problemas técnicos difíceis de avaliar, o que nos levou a outra solução: um grande salão, independente da obra já realizada, e tão arrojado que caracterizasse a arquitetura inovadora do museu.No bloco existente da antiga escola ficariam os serviços gerais do museu. No térreo, um auditório e um restaurante; no piso superior, a parte administrativa, as salas de exposição e as áreas destinadas a atividades culturais e educativas. No subsolo, instalações técnicas, acervo etc. E ao ar livre, exposições de esculturas.No museu propriamente dito, o grande salão de exposições, fantástico, com a sua imensa cobertura luminosa, suspenso no ar, a vista a correr por toda a cidade, através dos grandes vidros das fachadas. Um sistema de esquadrias tão diferente de tudo que foi feito até hoje que vale a pena comentar.Não queríamos que os montantes das esquadrias fossem verticais. Dariam a idéia de suportes da cobertura, que sem apoios cobre o salão. Preferimos projetá-los em diagonal como um grande painel. No queríamos tampouco usar os habituais brise-soleil, criando para isso, entre os vidros, elementos metálicos de proteção solar." Oscar Niemeyer






Sites consultados no dia 22-04-2012:
http://www.museuoscarniemeyer.org.br/arquitetura.htm
http://www.cultura-arte.com/curitiba/museu-niemeyer.htm
http://www.curitiba-parana.net/oscar-niemeyer.htm
http://academico.faap.br/faap_pos/newsletter/newsletter_06/artigo_artes.asp

Sofia Caetano (MIAINT)

UMA PONTE QUE NÃO É UMA PONTE


Middlesbrough Transporter Bridge

An iconic structure across the River Tees in the centre of Middlesbrough.
É uma ESTRUTURA METÁLICA com duas TORRES que suspende um CONTENTOR que transporta automóveis e pessoas, é como um ELEVADOR HORIZONTAL.


PONTE METÁLICA PEDONAL

Ponte de Bernard Tschumi sobre o caminho de ferro em La Roche-sur-YonFrança.

Mais informação em :
http://www.designlaunches.com/building/pedestrian_bridge_constructed_in_france_as_a_symbol_of_contemporary_urban_relationships.php

We have massive structures being built everyday, but very few of them have revolutionary social significance as the Pedestrian Bridge constructed by American architect Bernard Tschumi and French firm Hugh Dutton Associes. The bridge has opened in La Roche-sur-Yon in France, where it connects the old centre of Atlantic coast town with newer districts across the TGV railway tracks. The massive tubular lattice bridge is a collaboration between the fields of engineering and architecture, and expresses a dynamic vector in both its usage and urban perception. The Pedestrian bridge crosses above high-speed railway tracks, providing an important urban connection for the two. The dynamic characteristics of the complicated structure are expressed through finished materials and the bright-red orange color is chosen to emphasize the urban significance of the bridge as a pedestrian vector.













PONTE METÁLICA PEDONAL


 Bridge in Esch / Metaform Architects And T6-Ney & Partners


Mais informação em :
http://www.archdaily.com/96662/bridge-in-esch-metaform-architects/





ELEVADOR E PASSAGEM AÉREA URBANA

Urban Elevator in Galtzaraborda, Spain / VAUMM


Mais informação em :
http://www.archdaily.com/143104/urbanization-and-urban-elevator-in-galtzaraborda-vaumm/



PONTE PEDONAL METÁLICA

Bridge Building / Atelier PHILEAS
Ponte em Fontenay, França.


Informação de projecto em:
http://www.archdaily.com/91373/bridge-building-atelier-phileas/


CONCURSO PONTE PEDONAL AMESTERDÃO

Amsterdam Iconic Pedestrian Bridge Competition 


Imagens de um concurso de arquitectura recente para uma ponte em Amesterdão.
Atentem na forma como os projectos são apresentados e quais os elementos gráficos que os definem.


Mais informações e propostas completas em:
http://www.archdaily.com/218912/amsterdam-iconic-pedestrian-bridge-competition-winners/


João Pernão







JAMES TURREL SKYSCAPE

Sempre que existe uma relação entre exterior/interior através de um vão, existe a consciência da passagem do tempo pela alteração das condições luminicas do espaço (intensidade, direcção, qualidade_sol directo, enevoado, sombra, etc.).

James Turrel esplora este conceito no seu SKYSCAPE, tornando a percepção do céu "real" num acontecimento estético através da sua comparação com iluminação interior de diferentes cores.

Notem como Turrel desmaterializa a relação entre interior/exterior através da inexistência de uma espessura no vão: pelo seu desenho em ângulo agudo consegue-se uma aresta que determina a abstratização do vão.

João Pernão






The skyspace provides a quiet, meditative setting in which one concentrates on the view of the sky through a 9 ½ x 9 ½ ft. opening in the ceiling.  The rim of the aperture is knife-edge thin, which helps heighten the perception of the sky’s proximity.  It often appears that the sky has been drawn like a sheet tightly across the opening.  Italian limestone benches line the interior plaster walls of the skyspace.  They are heated during the winter, and the skyspace is air-conditioned in warmer months, providing a comfortable viewing environment year round.
Washing the interior walls of the skyspace with various combinations of red, green, blue, and yellow light, Turrell conditions the eye in a way that affects one’s perception of the sky’s color, distance, and density.  The sky seems to take on extraordinary colors and, framed by the knife-edge rim of the aperture, appears extremely dense and flat.  At sunrise and sunset, when changes in the coloration of the sky are most rapid and pronounced, the experience can be especially mesmerizing.  Just before sunrise, the lights inside the skyspace begin to change gradually, slowly shifting the perceptible hues and tones.  At sunset the changes are more dramatic, eliciting vibrant colors and sharper contrasts.  The light program becomes more active after sunset, cycling now more rapidly through a variety of colors, some seemingly impossible.  The entire system is coordinated by an astrological clock that constantly monitors the changing times of sunrise and sunset at the specific geographic location of the skyspace.  The interior lights of the skyspace do not normally change between sunrise and sunset.  However, if a photo sensor registers the external ambient light below a certain level during this period, it triggers a brief, quickly paced "storm" cycle of saturated colors and abrupt lighting changes. 
Turrell has programmed 10 different light cycles for the skyspace and is planning a total of 12.  With such a variety of lighting cycles playing against constantly changing atmospheric conditions, Tending, (Blue) displays a seemingly endless variety of moods and experiences.

Fonte: http://www.nashersculpturecenter.org/James/Turrell/Skyspace